Condenada manteve-se inexpressiva durante a leitura da sentença pelo juiz Timothy McCourt
Alexis Von Yates, de 34 anos, que trabalhava como enfermeira na cidade de Ocala, Flórida (EUA), foi condenada a dois anos de reclusão em um caso de abuso sexual envolvendo o enteado de 15 anos. A sentença foi proferida em um tribunal na Flórida nessa terça-feira (16), marcando o desfecho de um processo que atraiu atenção da mídia nos Estados Unidos.
Leia também:
Além da pena de prisão estadual de 24 meses, a mulher também enfrentará dois anos de prisão domiciliar e uma década de liberdade condicional como criminosa sexual registrada. A condenação inclui ainda a obrigatoriedade de 200 horas de serviço comunitário e o pagamento de multas e custas judiciais.
Alexis Von Yates enfrentava, a princípio, a acusação de agressão sexual por uma pessoa com autoridade familiar. Esse é um crime de primeiro grau que pode resultar em prisão perpétua e uma multa de US$ 10 mil (aproximadamente R$ 55 mil).
Contudo, um acordo judicial permitiu que a acusação fosse reduzida para agressão lasciva e obscena contra uma criança entre 12 e 16 anos. A enfermeira havia se declarado culpada em 21 de agosto, o que possibilitou o acordo.
A investigação teve início dias após o incidente, que aconteceu em 26 de julho de 2024, motivada por uma denúncia anônima que revelava o envolvimento do pai da vítima. Ele teria testemunhado parte do ocorrido.
O abuso sexual se deu na residência da família. Alexis Yates, depois de colocar os dois filhos para dormir, ficou na sala com o enteado de 15 anos. Juntos, teriam fumado cigarro eletrônico, jogado videogame e visto filmes enquanto o pai dele, eletricista, trabalhava até tarde.
Enquanto assistiam a um filme de terror, perto da 1h da manhã, a mulher teria investido sobre o menor. Disse estar entediada e excitada, pois “não fazia sexo há duas semanas e estava menstruada”, como relatou o adolescente à polícia.
O menor de idade beijou o pescoço da enfermeira e as carícias se intensificaram. Lamentando a “idade insuficiente” do enteado, teria afastado a roupa íntima e seguido com a relação sexual sem o uso de preservativo.
O marido de Yates e pai do jovem flagrou-os nus no sofá quando retornou do trabalho. Embora tenha fugido da casa, o filho alegou ter escutado a justificativa da mulher: ele seria parecido com o pai quando era mais novo.
Yates e o pai da vítima já não estão juntos.