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Funcionários de escola são acusados de ajudar alunas com aborto sem consentimento dos pais

Adolescentes teriam recebido orientação e custeio para realizar aborto por parte de funcionários de escola pública dos EUA

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Funcionários de escola são alvo de investigação por acusação de ajudar jovens em procedimentos de interrupção de gravidez | Reprodução Google Maps

Uma escola pública do Condado de Fairfax, na Virgínia (EUA), tornou-se centro de uma investigação após denúncias envolvendo a suposta organização e financiamento de procedimentos de aborto para alunas, sem a ciência dos responsáveis legais. Essas acusações surgiram por meio de veículos de imprensa locais, que apuraram relatos indicando que adolescentes, incluindo uma jovem de 17 anos, teriam recebido orientação e custeio para interrupção de gravidez por parte de funcionários escolares.

O caso teria ocorrido em 2021, especificamente na Centreville High School, localizada na região de Union Hill, mas as investigações começaram em agosto deste ano.

A direção da rede Fairfax County Public Schools emitiu um comunicado logo após a divulgação das denúncias, afirmando ter tomado conhecimento das alegações recentemente.

A nota ressaltou o comprometimento com a segurança e o bem-estar dos estudantes e anunciou o início de uma apuração detalhada para averiguar a veracidade dos fatos.

Questionados sobre a possibilidade de funcionários terem participado de arranjos nesse contexto, representantes da instituição enfatizaram não ter registros anteriores de episódios desse tipo. Além disso, reiteraram que protocolos seriam seguidos para esclarecer a situação.

A política da escola afirma que “todos os esforços devem ser feitos para encorajar e apoiar estudantes que suspeitam de gravidez a discutir suas preocupações com seus pais ou responsáveis”. No entanto, não há determinação explícita para que educadores informem pais ou responsáveis acerca das conversas entre escola e aluno relacionadas ao tema.

Organizações pró-vida se posicionaram firmemente. Para esses grupos, a possibilidade de jovens receberem assistência em questões delicadas sem o conhecimento dos responsáveis representa risco e afronta à função parental.