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Mãe que escondeu bebê em gaveta por três anos é presa por crueldade
A criança era mantida escondida e nunca teve acesso à luz do dia nem ao ar fresco, vivendo num estado extremo de isolamento ( Polícia de Cheshire/PA)
Em 2024, um caso de negligência infantil em Cheshire chocou a sociedade pela crueldade e condições em que uma menina foi encontrada vivendo. Mantida escondida em uma gaveta por três anos, a criança nunca teve acesso à luz do dia nem ao ar fresco, vivendo num estado extremo de isolamento. As autoridades tomaram conhecimento da situação alarmante quando o companheiro da mãe voltou para casa inesperadamente e encontrou a criança.
Durante o julgamento, a mãe admitiu crueldade infantil, resultando em uma sentença de sete anos e meio de prisão. O juiz Steven Everett destacou a gravidade dos atos cometidos, ressaltando que a situação privou a criança de amor, afeição, uma dieta adequada e necessário atendimento médico. As consequências para a menina foram devastadoras, tanto física quanto psicologicamente.
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Como a Criança Foi Escondida da Família?
A menina era mantida em segredo não apenas do parceiro da mãe, mas também de seus próprios irmãos. Seu mundo era limitado a uma gaveta no quarto, sem qualquer interação social ou cuidados básicos. A mãe conseguiu ocultar a existência da criança alimentando-a com Weetabix com uma seringa e não procurou ajuda médica para tratar o palato fendido da menina.
Dados apresentados no tribunal indicam que a criança tinha um desenvolvimento equivalente a um bebê de até dez meses quando finalmente recebeu cuidados no hospital. Além disso, ela estava significativamente malnutrida e desidratada. De forma perturbadora, a criança foi deixada sozinha enquanto a mãe levava os outros filhos à escola ou quando ela mesma ia trabalhar ou visitar parentes.
O Impacto da Descoberta e a Reação das Autoridades
A descoberta da criança ocorreu quando o parceiro da mãe voltou para usar o banheiro e ouviu um barulho no quarto. Ao investigar, ele encontrou a menina e imediatamente alertou os familiares, levando à intervenção dos serviços sociais. Quando questionada, a mãe respondeu friamente à assistente social que sim, a criança vivia na gaveta.
Os detalhes sobre a condição da menina afetaram profundamente os profissionais envolvidos no caso. Os relatos indicam que ela foi encontrada com cabelos emaranhados, deformidades e erupções cutâneas. Declarou-se que a menina não reconhecia seu próprio nome, evidenciando o isolamento extremo ao qual foi submetida.
O Que Motivou Tal Comportamento?
Muitas questões permanecem sem resposta sobre o motivo pelo qual a mãe agiu dessa maneira. Em depoimentos, ela mencionou que não sabia da gravidez e estava “realmente assustada” quando deu à luz. A mulher também relatou ter tido um relacionamento abusivo com o pai da criança e que não queria que ele soubesse sobre a existência da filha.
Para os promotores do caso, sua tarefa não era entender o motivo, mas sim responsabilizar a mãe pelos crimes cometidos. A esperança é que a menina consiga se recuperar e viver uma vida plena. Este caso serve como um triste lembrete da importância da vigilância e intervenção precoce em casos de abuso e negligência infantil.