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Mulher é condenada por esfaquear e matar criança em mercado
Criança de 3 anos e mãe foram atacados em estacionamento de supermercado por mulher armada com faca; vítimas não conheciam a agressora
Uma mulher foi considerada culpada pelo assassinato de um menino de 3 anos em um estacionamento de supermercado em Ohio, nos Estados Unidos. Bionca Ellis, de 34 anos, foi condenada por um júri na última quarta-feira por assassinar Julian Wood e ferido sua mãe, Margot Wood.
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O crime ocorreu no estacionamento de um supermercado Giant Eagle, no subúrbio de Cleveland, em junho do ano passado.
Na tarde do ocorrido, a mãe da criança estava retirando suas compras quando foi surpreendida pela ação. O menino se encontrava sentado em um carrinho de supermercado no estacionamento quando foi atacado com uma faca de cozinha, em um ato que, segundo as autoridades, durou poucos segundos.
Mesmo após ser socorrido, o garoto não resistiu aos ferimentos.
A perícia detalhou que Bionca Ellis utilizou facas recém-furtadas de uma loja próxima para cometer o crime. De acordo com relatos das testemunhas apresentados durante o julgamento, não existia qualquer ligação entre a agressora e as vítimas.
O ataque foi caracterizado por sua rapidez e frieza, surpreendendo a mãe do menino, que ainda sofreu ferimentos ao tentar proteger o filho. O cenário foi de pânico até a chegada de policiais, que conseguiram deter a acusada no local logo após o crime.
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Defesa alegou insanidade
A ré, Bionca Ellis, passou por todo o processo judicial com alegação de insanidade, mas a análise técnica e os depoimentos de especialistas não foram suficientes para garantir a sua absolvição.
O júri deliberou e a considerou culpada de nove crimes, incluindo homicídio qualificado, agressão com agravantes, lesão corporal e furto qualificado. Com a condenação, a expectativa é que ela cumpra sentença de prisão perpétua, podendo ou não haver previsão de liberdade condicional, de acordo com decisão a ser definida na etapa de sentença.
A sentença de Bionca Ellis será oficializada ainda este ano, marcando mais um capítulo nesse processo que mobilizou tanto o sistema judiciário quanto a opinião pública nos Estados Unidos.