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Mulher é resgatada após 27 anos vivendo em cativeiro; veja fotos
Mulher vive quase três décadas confinada por pais adotivos; resgate revela histórias de isolamento e privação extrema
Uma mulher, identificada como Mirella, de 42 anos foi resgatada em julho após passar 27 anos em cativeiro em um apartamento na cidade de Świętochłowice, na Polônia, segundo veículos de imprensa locais. O caso só veio à tona este mês de outubro, causando comoção no país.
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O quarto onde ela vivia parecia congelado no tempo. O cômodo tinha brinquedos, livros infantis e bichos de pelúcia, incluindo um do Pato Donald. Mirella, como é chamada, comia as refeições em uma pequena mesinha ao lado do sofá, que também servia de cama.
Em 1998, os pais adotivos registraram o desaparecimento da jovem, alegando acreditar que ela teria fugido para se encontrar com os pais biológicos. No entanto, Mirella nunca saiu de casa durante quase três décadas.
A polícia foi chamada ao apartamento após uma vizinha ouvir uma discussão. Ao chegarem, os agentes encontraram Mirella saindo do quarto. Ela inicialmente disse que não precisava de ajuda, mas os policiais perceberam o inchaço nas pernas e a dificuldade para caminhar. Por isso, chamaram uma ambulância. Durante o transporte, Mirella revelou que não saía de casa há mais de 20 anos.
Os médicos constataram que a mulher estava à beira da morte devido a uma infecção. Um dos organizadores da campanha de arrecadação afirmou:
“Ela estava a poucos dias da morte. É inacreditável imaginar alguém vivendo tanto tempo em um único cômodo, sem acesso a cuidados médicos ou experiências básicas da vida.”
Mesmo assim, mãe de Mirella negou que a filha tenha sido mantida em cativeiro. Ela afirmou que costumavam sair e visitar amigos, mas não se recorda da frequência. Amigos de Mirella confirmaram que não a viam há quase três décadas.
Atualmente, a polícia e especialistas investigam o caso, buscando entender os motivos que levaram a jovem a permanecer em confinamento por tanto tempo.