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Brasileira condenada por mandar matar ex-marido é presa na Itália, 20 anos após o crime

Flávia Alves Musto estava foragida desde 2019 e foi localizada em Pisa após inclusão na lista vermelha da Interpol

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Flávia Alves Musto foi presa na província de Pisa, na Itália, e aguarda decisão sobre extradição para o Brasil
Flávia Alves Musto foi presa na província de Pisa, na Itália, e aguarda decisão sobre extradição para o Brasil

Uma brasileira condenada por homicídio qualificado foi presa na Itália, 20 anos depois de mandar matar o ex-marido. Flávia Alves Musto estava na lista vermelha da Interpol e foi localizada no último sábado (13), na província de Pisa. A prisão só foi divulgada nessa última terça-feira (16) pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE).

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Segundo as investigações, Flávia decidiu matar o ex-marido, Isaías de Lira, ao descobrir que ele havia iniciado um novo relacionamento. O crime ocorreu em 14 de agosto de 2005, em Paulista, no Grande Recife. De acordo com o processo, ela contratou pistoleiros e monitorou os lugares frequentados por Isaías, que acabou sendo executado a tiros em uma estrada de terra.

O histórico do casal apontava para uma relação conturbada. Eles viveram juntos por cerca de dois anos e chegaram a se separar sete vezes, em meio a brigas motivadas por ciúmes e agressividade atribuídos a ela.

Flávia estava foragida desde 2019, quando foi condenada pela Justiça brasileira. A prisão na Itália foi possível graças à chamada “Difusão Vermelha” (Red Notice), instrumento da Interpol que permite a localização e detenção de foragidos em outros países, com vistas a um processo de extradição.

Atualmente, Flávia está em uma unidade prisional e aguarda decisão do Tribunal de Apelação de Florença.

Segunda a Promotora de Justiça de Paulista, Liana Menezes Santos, a inclusão do nome de Flávia na lista da Interpol ocorreu por meio das articulações do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO), do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), em conjunto com a Promotoria de Justiça.