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Dois suspeitos de participação na morte de torcedor são presos em BH

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O corpo de Rodrigo Caetano, 25 anos, foi sepultado no Cemitério Municipal de Sabará, na RMBH. | Foto: Reprodução Google Street View

Enterrado o corpo do frentista Rodrigo Caetano, 25 anos, assassinado durante rixa entre torcidas organizadas, na região Leste da Capital. O sepultamento foi nesta segunda-feira (07), no Cemitério Municipal de Sabará, na Grande BH. A vítima deixou uma filha de cinco anos. O pai de Caetano, Ademar Eustáquio Andrade, contou que o filho mudou as atitudes após frequentar torcida organizada. “Hoje em dia, os filhos fazem o que querem e não adianta dar conselhos. Ele mudou o comportamento depois que passou a integrar torcida organizada. O meu filho era bom e trabalhador, mas estava no lugar errado e na hora errada”, disse.

Poucas horas após o confronto, a Polícia Militar (PM) prendeu dois, dos três suspeitos de participar do homicídio: um deles, com 33 anos, disse que emprestou a motocicleta para que o outro detido, com 31, ajudasse o homem que atirou a fugir.

Suspeito de matar é identificado

Após a prisão e o levantamento de várias informações a polícia identificou o suspeito de matar Rodrigo Caetano. “Pessoas que estavam no local onde tudo aconteceu passaram detalhes da motocicleta usada na fuga do homem que atirou e descobrimos alguns endereços.

Por meio das informações levantadas pelo serviço de inteligência, localizamos o homem de 33 anos, dono da motocicleta, que indicou um outro suspeito e, após a abordagem ao segundo suspeito, de 31 anos, confirmamos que deu fuga ao homem que atirou”, detalhou a major Layla Brunella.

Ainda de acordo com os levantamentos feitos pela PM, os envolvidos já foram presos em outras ocasiões por praticarem outros crimes. O homem que atirou já foi identificado e é procurado pela polícia, mas o nome dele não será divulgado, por enquanto. “Estamos no Brasil e sabemos como é, uns prendem e outros soltam”, concluiu o pai de Rodrigo Caetano.

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) informou que está trabalhando em conjunto com as polícias e a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), informou que instaurou inquérito para investigar o caso.

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