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Operação apreende mais de 2 toneladas de café impróprio para consumo
Ação ocorreu no interior do Rio de Janeiro e apreendeu toneladas de café devido ao teor de impurezas presente acima do limite permitido
O Ministério da Agricultura apreendeu mais de 2,4 toneladas de café impróprio para consumo em quatro fábricas de café torrado e moído. A ação aconteceu na região de Campos dos Goytacazes, no interior do estado do Rio de Janeiro, no último sábado (30).
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Durante a operação, foram apreendidas toneladas de café impróprio para consumo humano devido ao teor de impurezas presente acima do limite permitido pela legislação brasileira.
Segundo as normas brasileiras, o café torrado e moído deve apresentar menos de 1% de impurezas, como cascas, galhos ou resíduos do processo de colheita e beneficiamento. Quantidades superiores a esse limite representam risco sanitário, já que podem favorecer a presença de contaminantes ou modificar as características do produto final.
A fiscalização, que envolveu o Ministério da Agricultura, o Procon-RJ, a Secretaria de Defesa do Consumidor do Rio de Janeiro e a Polícia Militar, inspecionou diversas fábricas da região de Campos dos Goytacazes entre os dias 27 e 29 de agosto. As ações incluíram a verificação direta dos lotes de café armazenados e em produção, além da conferência dos rótulos e das condições físicas das instalações industriais.
Durante o procedimento, 1.070 kg de café foram destruídos imediatamente devido à gravidade das irregularidades observadas, enquanto outros 1.350 kg foram encaminhados para análise laboratorial detalhada. As autoridades também identificaram e retiraram do mercado bobinas de rótulos irregulares, destacando a atenção à embalagem e à rotulagem como ferramentas de comunicação e segurança para o cliente final.
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Exigências
Constatadas as infrações, as empresas responsáveis pelos lotes de café impróprio receberam notificações para promover ajustes em sua estrutura física, processos de higiene e protocolos de controle de qualidade em até 90 dias. Entre as exigências das autoridades, destacam-se a implantação de sistemas formais de classificação dos grãos e de rastreabilidade da matéria-prima, ações que visam prevenir reincidências e elevar o padrão dos produtos ofertados.
Além disso, os lotes de café sob suspeita encontram-se em análise laboratorial rigorosa. Somente após a emissão dos laudos técnicos oficiais será autorizada a divulgação das marcas envolvidas e o encaminhamento final dos produtos, que podem ser destinados à inutilização ou reaproveitamento em atividades alternativas, quando possível e seguro.