A Polícia Civil indiciou sete pessoas por formarem uma organização que desviava recursos públicos em Medina, cidade do Vale do Jequitinhonha. Os inquéritos foram concluídos nesta quarta-feira (27). As investigações indicam que o grupo tenha desviado mais de R$ 100 mil dos cofres da cidade.
O trabalho dos policiais começou em dezembro de 2021, quando a Prefeitura Municipal apresentou à PCMG uma notícia crime dizendo que uma servidora pública estaria se apropriando de recursos do TFD (Tratamento Fora do Domicílio), programa destinado a auxiliar financeiramente pessoas que não podem realizar tratamentos de doenças em seu município. Essa funcionária trabalhava na Secretaria de Saúde da cidade.
A fraude foi descoberta após uma auditoria interna realizada pela Prefeitura. De acordo com as investigações, a ex-servidora trabalhava na parte de autorização dos TFDs. Durante esse processo, ela fraudava os documentos, com nomes indevidos de pacientes, simulando doenças e falsificando assinaturas. Dessa forma, ela conseguia desviar recursos destinados à ajuda de custo dos pacientes.
Os policiais também descobriram que o marido da mulher aliciava pessoas para aparecerem como acompanhantes dos supostos pacientes e, assim, realizarem os saques dos valores desviados.
A ex-servidora, seu marido e os outros 5 suspeitos foram indiciados pelos crimes de associação criminosa e peculato. Se condenados, podem pegar uma pena de até 15 anos de prisão.
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Parabéns pela operação da polícia civil, agora eu não entendo porque na câmara de BH não existe esse tipo de serviço da PC e do MP, a capital mineira tem a câmara mais corrupta do Brasil, se investigar um por um vereador não sobra 10%.