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Trabalhadora de necrotério é condenada por vender partes humanas online

Crimes envolviam tráfico de órgãos para um colecionador excêntrico; vendas chegaram a mais de R$ 64 mil

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Mulher vendia partes de corpos para colecionador acusado de tráfico interestadual nos EUA

Candace Chapman Scott, de 37 anos, ex-funcionária de um necrotério no Alabama (EUA), foi condenada a 15 anos de prisão federal por vender partes humanas, incluindo fetos, para Jeremy Lee Pauley, um colecionador da Pensilvânia conhecido por suas numerosas tatuagens faciais e piercings.

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Scott obteve os restos mortais através do Programa de Doação Anatômica da Universidade de Arkansas para Ciências Médicas, onde trabalhava, e os vendeu a Pauley, com quem fez contato em um grupo do Facebook dedicado à venda de partes do corpo.

Jeremy Pauley comprou as partes do corpo por mais de R$ 64 mil

Entre outubro de 2021 e julho de 2022, Scott vendeu a Pauley 24 caixas de partes humanas, contendo crânios, cérebros, braços, orelhas, pulmões, corações, seios, umbigos e testículos, totalizando US$ 10.625 (o equivalente a R$ 64.272,75).

A descoberta das transações ocorreu após uma busca na residência de Scott, onde foram encontrados restos humanos. Ela admitiu ter embalado os corpos em seu local de trabalho e, em alguns casos, devolveu cinzas erradas às famílias enlutadas.

Candance Chapman Scott foi condenada a 15 anos de prisão federal por vender restos mortais humanos

O juiz Brian S. Miller, responsável pela sentença, classificou os crimes como “dos piores que já vi”. Pauley, de 42 anos, que se autodenomina “colecionador de curiosidades”, aguarda sentença após se declarar culpado por conspiração e transporte interestadual de propriedade roubada.