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Polícia investiga ‘golpe do novo número’, apreende celular e ouve cinco suspeitos em Goiás

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Polícia Civil de Minas apreende celular e ouve suspeitos de golpe por telefone

Quatro mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Goiânia, capital de Goiás, nesta quinta (1/12), contra suspeitos de formar uma associação de crimes de estelionato, tipo criminológico definido por uso de artimanha para roubar.

E a artimanha da vez, usada pelos investigados no âmbito da Operação Parente Fake, é a fraude conhecida como “golpe do novo número”. Um dos suspeitos passou-se por filho de uma promotora de Justiça do estado goiano, dizendo que havia mudado de número, e pedia uma transferência no valor de quase R$ 3 mil.

A promotora desconfiou e não efetuou a transação. Depois, salvou imagens da conversa por aplicativo de mensagem para subsidiar as investigações. O número pelo qual o suspeito tentava aplicar o golpe era proveniente de Minas Gerais, então a Polícia Civil do estado (PCMG) foi acionada.

Como funciona o golpe do novo número

A delegada Lígia Barbieri Mantovani, da 3ª Delegacia de Polícia Centro, em Belo Horizonte, responsável pelo inquérito policial, explica como funciona a dinâmica do crime. 

“É chamado popularmente de golpe do novo número, no qual um indivíduo se passa por parente ou amigo próximo da vítima e solicita pagamentos diversos para seus comparsas a pretexto de que, uma vez solucionado um suposto problema com celular ou aplicativo bancário, realizaria a devolução dos valores, o que não ocorre e consuma-se o golpe”, detalha a delegada.

Com apoio do Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes da Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO), a operação apreendeu um celular e ouviu os cinco investigados.