x

Saúde

Lesão nos olhos após “estrelinhas” na praia compromete visão de mulher

Lesão na mácula após prática na areia comprometeu a visão central e resultou em degeneração macular precoce

Publicado

em

Exposição solar na areia causa lesão irreversível na visão de americana

A americana Deborah Cobb, desenvolveu uma lesão permanente na visão após realizar 13 “estrelinhas” na areia de uma praia em Westport, no estado de Washington, quando tinha 19 anos. 

A exposição intensa à luz solar refletida no solo causou danos à mácula, estrutura central da retina responsável pela visão de detalhes. Hoje, aos 42 anos, Deborah possui a visão equivalente à de uma pessoa idosa.

O caso ocorreu em um dia ensolarado, durante uma atividade recreativa. Mesmo percebendo alterações na visão logo após a prática — como dificuldade para distinguir o rosto de pessoas próximas e percepção de manchas no campo central —, a jovem seguiu aproveitando o dia na praia. 

Ao longo das horas, o quadro se agravou. No dia seguinte, já com dificuldades para ler placas e enxergar objetos próximos, ela foi encaminhada ao pronto-socorro.

Diagnóstico de lesão provocada pela luz refletida

Os exames identificaram que a exposição à luz solar intensa, amplificada pela reflexão na areia, provocou um dano na retina. A região mais afetada foi a mácula, onde ocorreu o rompimento de vasos sanguíneos. O acúmulo de sangue bloqueou a visão central, gerando um efeito descrito como uma mancha que impede a identificação de detalhes.

Durante os três meses seguintes ao episódio, Deborah precisou de ajuda para atividades cotidianas. Ela não conseguiu dirigir, estudar ou assistir televisão. Parte do sangue foi reabsorvida com o tempo, permitindo uma recuperação parcial da visão. No entanto, a lesão deixou sequelas irreversíveis.

Condição precoce e possibilidade genética

O diagnóstico posterior indicou degeneração macular precoce — condição geralmente associada ao envelhecimento. Em função da gravidade do caso e da idade da paciente, os médicos consideram a possibilidade de predisposição genética, reforçada por relatos de problemas semelhantes na família.

A degeneração macular compromete a visão central e pode afetar significativamente a autonomia. Em casos como o de Deborah, a adaptação da rotina se torna necessária, com acompanhamento oftalmológico constante e cuidados redobrados em ambientes com alta incidência de luz solar.