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Homem é condenado por torturar e matar mulher em live

Corpo da vítima foi encontrado sem roupas e com dezenas de facadas

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selfie da mulher que foi morta em live
Vítima foi encontrada sem roupas e com várias facadas | Reprodução

Um homem de 39 anos foi condenado em um tribunal na Louisiana, nos EUA, pelo assassinato de Janice David, de 34 anos. Earl Johnson transmitiu ao vivo no Instagram a tortura e o homicídio da vítima à época do crime, em abril de 2022. A live, que durou aproximadamente 16 minutos, foi testemunhada por centenas de pessoas.

A promotoria, representada por Dana Cumming, argumentou que o próprio acusado criou a evidência, pois desejava notoriedade. Cumming declarou que Johnson “queria que todos vissem porque queria ser famoso e queria que seu filho fosse famoso”.

Segundo os relatórios policiais, o corpo de Janice foi encontrado sem roupas, amarrado ao volante de um veículo, com dezenas de facadas, indícios de estrangulamento e ferimentos causados por um macaco de carro.

A defesa de Earl Johnson buscou a alegação de insanidade, mencionando que tanto ele quanto a vítima haviam consumido drogas por vários dias, resultando em um comportamento “errático” por parte dele. Contudo, avaliações de especialistas indicaram que Johnson estava plenamente consciente de suas ações e apto a distinguir o certo do errado no momento do crime, o que levou à rejeição da tese de insanidade pelo júri.

Os jurados que assistiram ao vídeo da transmissão descreveram a experiência como traumática. A data para a leitura da sentença de Johnson foi estabelecida para 10 de dezembro.