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Casal de MG abre mão de sexo após conversão religiosa: ‘Camas separadas’
Casal disse ter mudado alguns hábitos da rotina para evitar o desejo, como dormir em camas separadas e evitar beijos longos
O casal Ana Clara Lima de Oliveira, 21 anos, e Douglas Fernandes Baracho, 24 anos, que mora em Diamantina (MG), tem chamado atenção pela decisão — tomada no meio do relacionamento — de praticar a castidade até o casamento. Ana, que trabalha como secretária, e Douglas, que atua como personal trainer masculino e professor de Taekwondo, se conheceram em uma academia, e o namoro evoluiu rapidamente, levando-os a morar juntos após um ano.
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O início da vida em comum foi marcado por grandes dificuldades pessoais. Ambos enfrentavam problemas sérios, como relataram ao UOL: Ana lidava com ansiedade e depressão e chegou a ter problemas financeiros, sendo bancada por Douglas por dois meses até conseguir emprego. Douglas também estava em sua “pior fase,” enfrentando depressão e tendo sido convidado a se retirar de sua academia anterior por treinar excessivamente.
Em busca de estabilidade e de fazer o relacionamento dar certo, o casal recorreu à religião. Embora Douglas já frequentasse a missa com a avó, Ana estava afastada da fé. Eles passaram a ir à igreja juntos, mas a conversão só veio mais tarde.
Abstinência Sexual
Com a conversão, Ana e Douglas optaram por seguir à risca as orientações da Igreja Católica, que ensina que a relação sexual é reservada para o matrimônio. Segundo a doutrina, o sexo é um ato de entrega total que visa construir uma união para a vida, a criação de filhos e a paz.
Ana relatou que, antes da castidade, ela se sentia “horrível” e não conseguia rezar após as relações sexuais, e Douglas ficava “para baixo,” indicando que o casal buscava parar, mas continuava na “imoralidade sexual”.
Um evento de saúde contribuiu para a decisão: Ana descobriu uma lesão no colo do útero, que precisou de cirurgia. Douglas a apoiou integralmente durante esse período, e após o procedimento, eles interromperam definitivamente as relações.
Mudanças na rotina
Para evitar o desejo e manter-se firme no propósito, o casal implementou mudanças significativas na rotina. Eles evitam beijos longos, não trocam de roupa na frente um do outro, levam as roupas para o banheiro para não circular de toalha pela casa, e decidiram dormir em camas separadas.
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De acordo com Ana, essas mudanças foram extremamente positivas. A decisão de cessar o sexo fortaleceu a amizade, o companheirismo e a fé dos dois. O casal controla o desejo focando em “coisas que não são da carne, mas do espírito”.
A vida sexual do casal só deve ser retomada após a oficialização do matrimônio, que está previsto para janeiro do próximo ano. Eles veem o sexo conjugal como um dom sagrado, uma expressão de amor e fidelidade, a ser vivido na santidade e exclusividade. Após o casamento, o objetivo, segundo eles, é viver em “uma só carne,” apoiando-se para “alcançar o céu”, e criando filhos “em uma união baseada em amor, respeito e fidelidade”.