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Em Ipatinga, Zema pede cautela e diz que há previsão de mais chuva
“Estamos acompanhando as pessoas que moram em áreas de risco. Há previsão de mais chuva, e é preciso cautela”, disse o governador Romeu Zema.
Em janeiro de 2025, a cidade de Ipatinga, localizada na região do Vale do Aço em Minas Gerais, enfrenta uma das maiores crises causadas por chuvas intensas em anos. Essa situação chamou a atenção de autoridades locais e estaduais, levando o governador Romeu Zema a visitar a região para supervisionar as ações de resgate e apoio às famílias atingidas.
Com onze mortes confirmadas, o impacto das chuvas tem sido devastador. Além das vítimas, inúmeras famílias foram obrigadas a deixar suas residências em busca de abrigo seguro. Diante dessa emergência, o governo do Estado e a Prefeitura de Ipatinga têm adotado medidas para mitigar os danos e oferecer suporte imediato às pessoas prejudicadas pelas enchentes.
“Estamos acompanhando as pessoas que moram em áreas de risco. Há previsão de mais chuva, e é preciso cautela”, disse o governador Romeu Zema.
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Quais são as medidas adotadas para apoiar as famílias afetadas?
Diante da calamidade pública, a primeira medida foi a identificação e monitoramento das áreas de risco pela Polícia Civil de Minas Gerais. O governador Romeu Zema se comprometeu a elaborar um plano de ação que inclui o envio de recursos financeiros tanto para empresas quanto para famílias afetadas. Esse plano deve ser implementado entre os dias 13 e 14 de janeiro de 2025.
O prefeito de Ipatinga, Gustavo Nunes, anunciou a publicação de um decreto que autoriza a distribuição de um auxílio financeiro no valor de um salário mínimo para as famílias afetadas. Além disso, foi relatado que a cidade conta com o apoio de equipes de limpeza, autoridades e voluntários da comunidade, que se dedicam ao resgate e acolhimento das pessoas atingidas.
Quais são os desafios enfrentados pelas autoridades?
Um dos principais desafios é a conscientização das famílias sobre os riscos das áreas suscetíveis a desastres naturais. Apesar dos alertas frequentes sobre os riscos, a resistência de algumas pessoas em deixar suas casas tem dificultado os esforços de resgate e prevenção. O governador Zema destacou que, em várias ocasiões, as advertências não são suficientes para convencer os moradores a evacuarem as áreas de risco.
Outro desafio crítico enfrentado é o déficit habitacional. Com a escassez de moradias seguras, programas habitacionais federais, estaduais e municipais têm tido dificuldades para proporcionar alternativas que permitam a realocação das famílias em áreas mais seguras. Apesar disso, o governo de Minas Gerais ressalta as obras desenvolvidas na região metropolitana para reduzir as vulnerabilidades.
Qual é a previsão para o futuro e as medidas de longo prazo?
As soluções para questões como o déficit habitacional e a vulnerabilidade das áreas de risco são complexas e a curto prazo não parecem suficientes. Zema enfatizou que, embora ações importantes estejam sendo implementadas, a resolução completa desse problema pode levar anos. O governo está empenhado em melhorar a infraestrutura e aumentar a segurança das moradias na região, enquanto continua a aconselhar os moradores sobre a importância de atender aos alertas meteorológicos.
O prefeito Nunes também fez um apelo urgente para que os habitantes das áreas de risco evitem permanecer em suas casas durante as chuvas intensas. Ele reiterou que a proteção da vida é a principal prioridade e que a prefeitura está preparada para assistir aqueles que decidirem buscar segurança.
Como a comunidade local está respondendo às enchentes?
A resposta da comunidade de Ipatinga tem sido exemplificada pela solidariedade. Voluntários locais, além de equipes de socorro e limpeza, têm se mobilizado para oferecer apoio às famílias desabrigadas. Há um esforço coletivo para superar a adversidade, mostrando que, em tempos de crise, a união e a vontade de ajudar próximo desempenham um papel essencial no processo de recuperação.