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Polícia não descarta abuso sexual de menina morta em BH

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Redes sociais / Câmera de segurança

Nordeste da capital mineira, na última terça-feira (16). A polícia suspeita que ela tenha sido vítima de abuso sexual.

O principal suspeito do crime é um jovem de 25 anos, que já possui diversas passagens pela polícia, incluindo o crime de estupro de vulnerável. Em uma coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira (17), a Polícia Civil informou que ainda não é possível confirmar se houve violência sexual, mas ressaltou que essa possibilidade não pode ser descartada. Isso porque o suspeito possui um histórico de crimes dessa natureza e o local onde o corpo foi encontrado era conhecido por ser utilizado pelo homem para consumo de drogas e prática sexual.

Até o momento, as autoridades confirmaram que não foram encontrados sinais de violência externa no corpo da vítima. No entanto, informações sobre uma acusação de violência sexual registrada contra o suspeito em 2021 ainda não foram esclarecidas, pois foram feitas em unidades policiais diferentes.

Versão do suspeito

De acordo com o relato do suspeito à polícia, ele estava no campo de futebol do bairro Nazaré quando encontrou Ana Luiza. Segundo ele, a menina estava inalando loló e pediu água pois estava passando mal.

Ele a teria convidado para ir até a sua casa, onde ela continuou consumindo a droga. Em determinado momento, a criança começou a passar mal e teve dificuldades para respirar. O suspeito afirma que levou a menina para fora de casa e acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Ele também mencionou que uma pessoa que passava pelo local ajudou a menina até a chegada do socorro. O suspeito afirmou que não conhecia a vítima.

Entretanto, o boletim policial contradiz a versão do suspeito. As imagens das câmeras de segurança mostram que ele deixou a menina na rua sem prestar qualquer tipo de socorro. Além disso, foi constatado que o autor retirou a vítima, aparentemente desacordada, de dentro de sua residência, modificando o local do crime.

O médico do Samu relatou à polícia que, durante o atendimento à vítima, foi possível perceber que ela já estava com o maxilar rígido. Isso indica que a morte da menina ocorreu muito tempo antes da ligação para o Samu.

Diante desses fatos, o suspeito foi preso em flagrante pelo crime de homicídio qualificado. A polícia também informou que não foram encontrados frascos contendo a droga loló no local do crime. A perícia encontrou vestígios de outros entorpecentes e recolheu um preservativo usado.

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