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Repórter da Globo chora ao fazer pedido inesperado ao vivo

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Repórter da Globo foi abordado por pessoas em situação de rua antes de entrar ao vivo
Reprodução/TV Globo

O repórter Filipe Gonçalves, da TV Globo, se emocionou na manhã desta sexta-feira (08) ao revelar um pedido inesperado que recebeu antes de entrar ao vivo no “Bom Dia São Paulo”. Ele contou que foi abordado por duas mulheres e uma criança antes de fazer a reportagem sobre pessoas em situação de rua.

“Minutos antes, veio uma mãe, aparentemente a mãe dela, [ou seja,] uma avó e uma criança, viram a luz da nossa câmera e vieram pedir ajuda”, disse com a voz embargada e aparentemente emocionado.

Na edição desta sexta (08), o apresentador Rodrigo Bocardi foi substituído por Sabina Simonato, que se compadeceu com a situação das mulheres. Elas contaram ao repórter que foram surpreendidas ao serem obrigadas a deixar o albergue onde estavam.

“Elas estão na rua há cerca de uma semana, e não à toa viemos para cá, porque essa é uma região em que estamos ao lado da prefeitura, uma região que concentra grande parte da população de rua. Elas vieram para pedir ajuda. Disse: ‘olha, sempre que vocês estão aqui, muitas vezes acontece alguma coisa de alguma ajuda para a gente’. Elas disseram que estavam em um albergue e tiveram que sair por más condições”, continuou o repórter.

Ele também refletiu sobre a estação do ano por conta da intensidade do frio em diversas partes do estado e da capital paulista. “Nessa época do ano, as noites mais longas, o frio também crescendo. Quem é que sofre mais? Sempre são essas pessoas”, disse.

Filipe Gonçalves também chamou atenção para as ações que podem ser tomadas pelo Estado para ajudar essas pessoas a não continuarem nessa situação.

“Esse relato dessa avó com essa criança, citando a situação dos albergues, pontua a necessidade de medidas como melhorar a infraestrutura desse serviço de acolhimento, ampliar o número de servidores para essas atividades e ter uma melhor transparência dos relatórios de acompanhamento e prestação de contas do que é feito”, concluiu.