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Moradores reclamam de furtos no Centro de BH e cobram segurança: ‘Não aguentamos mais’

Segundo denúncia, na maioria das vezes, assaltantes aparentam serem adolescentes

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Moradora denuncia esquema de furtos no cruzamento entre a avenida Amazonas e a rua São Paulo | Foto: Google Street View / Reprodução

Moradores fazem apelo por mais segurança no Centro de Belo Horizonte. Uma residente da região relata que o problema crônico de furtos no coração da capital tem se intensificado. Segundo ela, na maioria das vezes, os assaltantes aparentam serem adolescentes.

A Centro-Sul foi a regional de Belo Horizonte que mais registrou furtos cometidos por menores de 18 anos em 2021, conforme dados do levantamento anual do Centro Integrado de Atendimento ao Adolescente Autor de Ato Infracional (CIA-BH). Foram 166 ocorrências em todo o ano — média de uma a cada dois dias.

Entre os objetos mais visados pelos assaltantes estão celulares e joias. “Isso está acontecendo aqui há anos, e está piorando muito. E nada de solução”, diz a moradora que pediu para não ser identificada. Ela relata, inclusive, um suposto esquema criminoso. “Nós não aguentamos mais”, desabafa.

Segundo a mulher, os furtos ocorrem principalmente em vias no entorno do Shopping Cidade (ruas Tupis, São Paulo, Tamoios e avenida Amazonas). “Todos que circulam na região já perceberam que o esquema é muito simples”, afirma.

Segundo ela, na porta da Capela Nossa Senhora do Rosário, ficam dois jovens, com fones de ouvido. Eles se comunicam com os demais assaltantes. “Quando uma pessoa, o sinal é dado. Em seguida, os demais roubam a vítima. Enquanto isso, outros jovens ficam na retaguarda”, diz.

Questionada sobre o pedido de mais segurança na região, a Prefeitura de Belo Horizonte, em nota, disse que a Guarda Municipal faz rondas preventivas na cidade e que só atua em crimes contra o “patrimônio de particularidades quando depara com a infração”.

A reportagem procurou a Polícia Militar, responsável pelo policiamento preventivo. Em nota, a corporação, por meio do Primeiro Batalhão, afirmou que “os militares são muito atuantes na localidade citada, além de participarem de diversos grupos de rede de proteção e reuniões comunitárias, onde o contato com os comerciantes e moradores é frequente”.

“É disponibilizado também diversas dicas de segurança com medidas de autoproteção para os frequentadores da região”, completou a nota.

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