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Apreensão da PM dá prejuízo de R$ 750 mil ao tráfico de drogas

Cerca de 350 quilos de maconha e quatro quilos de skunk foram apreendidos com três homens na BR-364, no Triângulo Mineiro

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Droga estava com os três suspeitos detidos / Foto: Polícia Militar Rodoviária - Divulgação

A Polícia Militar Rodoviária (PMRv) apreendeu 350 quilos de maconha e quatro quilos de skunk durante a Operação Rota Segura, realizada na altura do KM 129 da BR-364, em Itapagipe, no Triângulo Mineiro. O prejuízo ao tráfico de drogas chega a R$ 750 mil.

Três homens foram presos. Dois deles estavam em um veículo Gol CLI branco, com placa de Dourados, no Mato Grosso. Na abordagem, o motorista, de 38 anos, se mostrou nervoso e, ao ser perguntado para onde estava indo e o motivo da viagem, deu respostas desencontradas.

Ao passageiro de 54 anos, foi feito o mesmo questionamento e esse, mesmo demonstrando nervosismo, disse que viajava para Uberlândia por causa de um emprego de pedreiro.

Pouco tempo depois, aproximou-se do local da abordagem, um Gol City, com placa de Campo Grande, que levantou suspeita e também foi parado pelos patrulheiros.

Veio então a surpresa. De dentro do carro exalava um cheiro de maconha e, no banco traseiro desse veículo, diversos pacotes de maconha e quatro de skunk.

Ao verificarem o porta-malas, encontraram mais pacotes de maconha. Interrogaram, então, o motorista, de 22 anos, que acabou contando toda a história e que a droga deveria ser entregue em Uberlândia.

Contratados para o transporte da droga

Um dos suspeitos contou aos policiais que tinha sido contratado para transportar a droga de Ponta Porã a Uberlândia. Disse que foi procurado para fazer um transporte do Mato Grosso a Minas Gerais, e que receberia R$ 15 mil pelo serviço.

O homem passou-lhe o contato de um terceiro envolvido, com quem fechou o negócio. Com ele, foi até Ponta Porã, onde pegaram o Gol em que estavam.

O homem do primeiro contato contou que faria o serviço de batedor, e que receberia R$ 4 mil pelo serviço. Eles saíram de Ponta Porã de madrugada e, durante todo o trajeto, mantiveram uma distância de quatro quilômetros entre um carro e outro.

Um dos suspeitos tinha em seu poder, desde o início da viagem, um rádio transmissor para falar com o segundo veículo. Ele fazia o trabalho de batedor. No entanto, a bateria do equipamento acabou e ele não teve como se comunicar com o segundo carro, que trazia as drogas.

O carregamento seria entregue em Uberlândia. O caso foi repassado para a Polícia Civil, que trabalha, desde as primeiras horas da manhã desta quinta-feira (8/12), para tentar identificar quem seriam os receptadores da droga.

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