Entretenimento
Ator drag queen assassinado foi queimado vivo em “ritual demoníaco”
O ator drag queen Yago Henrique França foi assassinado em março deste ano, em um ritual demoníaco, segundo a denúncia feita pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP). Agora, o resultado do laudo do IML surpreendeu ao apontar que o corpo do ator foi carbonizado enquanto ele ainda estava vivo.
No dia 7 de março, a vítima foi encontrada já sem vida em uma área de mata em Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo. No entanto, ele foi visto pela última vez no dia 27 de fevereiro, quando compareceu em um ritual religioso na capital paulista. O inquérito foi instaurado pelo Setor de Homicídios de Proteção à Pessoa de São Bernardo do Campo, no ABC paulista.
Em um trecho do documento ao qual o portal Metrópoles teve acesso, o laudo Instituto Médico Legal (IML) afirma que Yago morreu por asfixia: “A vítima se encontrava viva quando seu corpo foi queimado, vindo a óbito por asfixia que antecedeu-se à carbonização praticamente total do corpo”.
Além disso, suas vias respiratórias estavam tampadas de fuligem quando ele foi encontrado. Em volta de seu corpo, havia objetos de cunho religioso, o que fez o promotor de Justiça João Augusto de Sanctis Garcia suspeitar de um “ritual demoníaco”.
Após o crime, José Henrique Silva Santos, de 30 anos, conhecido como drag queen Lunna Black, admitiu à Polícia que contratou um matador de aluguel para assassinar Yago. Isso porque, Lunna tinha uma dívida de R$40 mil o colega de trabalhos artísticos, que realizavam juntos.
O cabeleireiro Robson Pereira Felipe e seu namorado, o pai de santo Lucas Santos de Souza, também foram presos. Eles teriam contratado o assassino, que está foragido, por R$10 mil. No dia em que o ator foi visto pela última vez, Lunna atraiu Yago para o no terreiro administrado por seu namorado.
Segundo as imagens das investigações, a mandante do crime junto com seu namorado e o cabeleireiro, colocaram Yago dentro de um carro e ele estava dopado. Dali, eles o teriam entregado ao assassino de aluguel.
A vítima e Lunna se conheceram em um curso de preparação para drag queens há sete anos. Juntos, criaram um coletivo voltado a periferia de São Paulo. Yago morava com os pais em São Bernardo do Campo, no ABC paulista e era filho único.