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Empresário investigado por dizer que “faca está pronta pra cortar cabeça de Lula”

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O empresário Gilberto Sandri, residente em Itajaí, Santa Catarina, será submetido ao crivo do Supremo Tribunal Federal (STF) após a viralização de um vídeo em que ele aparece empunhando uma faca e declarando que a peça, gravada com o nome de Jair Bolsonaro e uma imagem do ex-presidente, tinha como objetivo cortar a cabeça de Lula.

O vídeo foi inicialmente gravado por Sandri durante um churrasco e enviado para um grupo de amigos. Posteriormente, chegou às mãos de um repórter da revista online Carta Capital, conhecida por suas posições políticas de extrema-esquerda, que exigiu providências. Agora, o destino de Gilberto estará nas mãos do ministro Alexandre de Moraes.

Uma denúncia apresentada ao Ministério Público de Santa Catarina levou o caso à Justiça Federal e, posteriormente, ao STF. O ministro Alexandre de Moraes, responsável pela relatoria das investigações, recebeu o processo neste mês.

O Ministério Público Federal em Santa Catarina apontou potenciais delitos de ameaça e crime contra o Estado Democrático de Direito, ressaltando a necessidade de investigar a possível conexão do incidente com ações de grupos digitais bolsonaristas e eventos ocorridos no dia 8 de janeiro.

A repercussão do vídeo gerou reações de figuras políticas importantes, como o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, que expressou repúdio ao conteúdo, classificando-o como uma manifestação do lado mais obscuro do bolsonarismo.

Após a divulgação do vídeo, Sandri se retratou imediatamente, explicando que suas declarações na gravação eram apenas uma brincadeira de mau gosto e que ele não tinha a intenção de causar danos a ninguém.

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