Cidades

Filho de Bolsonaro comparou Holocausto a prisões do 8/1

Flávio Bolsonaro também fez comparações ao Holocausto em setembro do ano passado.

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Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

A fala do presidente Lula comparando os ataques de Israel contra a faixa de Gaza com o Holocausto Nazista seguem repercutindo como um dos principais assuntos do dia, após o Primeiro-ministro israelense declarar o mandatário brasileiro como ‘persona non grata’.

Quem também criticou Lula foi o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, o senador Flávio.

“Um arrogante que não sabe o seu lugar, que acha que está acima de tudo. A fala de Lula ainda é mais repugnante após o grupo terrorista Hamas, que assassinou milhares de mulheres, crianças e bebês recentemente, agradecê-lo pela comparação”, escreveu o filho do ex-presidente nas redes sociais.

Após a repercussão, porém, bastou pouco para que uma comparação feita pelo senador fosse lembrada.

Flávio Bolsonaro também fez comparação com Holocausto

Apesar de criticar a comparação de Lula ao falar dos quase 30 mil palestinos mortos pelas forças militares de Israel em Gaza, Flávio Bolsonaro comparou o Holocausto às prisões dos terroristas que invadiram as sedes dos Tr6es Poderes.

Em setembro do ano passado, o senador postou um texto dizendo que as prisões dos brasileiros eram similares ao Holocausto:

“Entrem no trem e vocês vão conseguir fugir do regime nazista”, começou o senador. “Enquanto estavam lá, as pessoas morriam aos milhares em câmaras de gás. Muito parecido com o que ocorreu aqui no mês de janeiro de 2023. ‘Vamos aqui, vamos te colocar num ônibus para a Rodoviária para você voltar para sua casa.’ Mas o destino foi o presídio”

Instituto Brasil-Israel criticou Flávio

O Instituto Brasil-Israel também não poupou críticas ao senador na época de suas falas.

“Flávio decide entrar em resoluções assustadoras, sendo desrespeitoso e ofensivo com a memória… Ao contrário dos detidos e presos por crimes em Brasília, as vítimas dos nazistas não cometeram crime algum, e foram exterminadas em razão de sua identidade religiosa, nacional, sexual ou política.”

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