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Justiça manda desligar aparelhos de bebê contra a vontade dos pais; o Papa é contra

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A Justiça da Inglaterra tomou uma decisão que começou a ganhar repercussão internacional. O processo para desligar o suporte de vida de Indi Gregory, uma bebê britânica de apenas oito meses que sofre de uma doença mitocondrial incurável, foi iniciado neste sábado (11).

A doença mitocondrial de Indi é considerada incurável, e ela está sendo submetida a uma eutanásia passiva contra a vontade de seus pais.

A justiça britânica determinou que o desligamento deveria ocorrer, frustrando assim a oferta da Itália para transferir a criança para o país.

Em uma tentativa desesperada de evitar o procedimento, o governo italiano ofereceu cidadania à bebê e fez um apelo para que ela fosse transferida para Roma, especificamente ao hospital católico Bambino Gesù (Menino Jesus, em italiano).

A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, também invocou a Convenção de Haia de 1996 para sensibilizar as autoridades britânicas e possibilitar que a criança tivesse acesso ao protocolo de saúde de um hospital pediátrico italiano.

O juiz Peter Jackson decidiu que a intervenção italiana não estava alinhada com o espírito da Convenção de Haia e assegurou que o tribunal britânico estava em melhor posição para avaliar o interesse superior da criança, tornando desnecessária a participação de um tribunal italiano, de acordo com relatos.

O Vaticano também se manifestou sobre o caso. O diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Matteo Bruni, afirmou que o Papa Francisco está próximo da família da pequena Indi Gregory, de seu pai e de sua mãe. O pontífice está rezando por eles e pela criança, direcionando seus pensamentos a todas as crianças ao redor do mundo.

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