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“Milagres existem”: major diz que cérebro de PM baleado não pode ser operado

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Foto: REPRODUÇÃO/INSTAGRAM/@PEDROAIHARA

O sargento Roger Dias da Cunha, de 29 anos, está em estado gravíssimo após ser baleado na cabeça durante uma abordagem na noite de sexta-feira (5), no bairro Novo Aarão Reis, em Belo Horizonte. A porta-voz da Polícia Militar (PM), major Layla Brunnela, informou que o quadro de saúde do militar é irreversível e que ele está internado no Hospital de Pronto-Socorro (HPS) João XXIII.

Durante uma coletiva de imprensa concedida no sábado (6), a major Layla detalhou a situação do sargento. Ele foi atingido por dois projéteis que estão alojados em uma região complexa do cérebro, impossibilitando sua remoção. Além disso, um terceiro disparo atingiu uma artéria na perna. Os protocolos para constatação da morte cerebral já foram iniciados, mas exames ainda estão sendo realizados repetidamente para confirmar a situação.

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A policial também destacou que a esposa do sargento está recebendo apoio psicológico, assim como os demais policiais militares envolvidos. “Os nossos policiais militares, quando trabalhamos em equipe, confiamos nossa vida nas mãos uns dos outros. Existe um vínculo muito forte entre eles”, afirmou a major Layla.

“Milagres existem, e esse pode ser um deles”, disse a major, que apesar das últimas esperanças, admite que a situação é muito difícil: “Infelizmente a situação dele é considerada gravíssima e já foram iniciados os protocolos para constatação da morte cerebral”.

O sargento Dias é pai de uma menina de apenas cinco meses e completou 10 anos de carreira na PM neste sábado. Durante a coletiva, a major ressaltou que o autor dos disparos possui 18 registros pela Polícia Militar e estava em liberdade condicional.

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), prestou solidariedade ao sargento Dias e afirmou que a equipe médica do Hospital João XXIII está empenhada na recuperação do policial.

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