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Cuca desabafa após extinção do processo de estupro: “Aliviado”

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Reprodução - Atlético

O técnico de futebol Cuca divulgou um comunicado oficial em resposta à recente decisão judicial que anulou a sentença que o havia condenado por estupro.

O ex-jogador foi julgado pelo envolvimento em um caso de coerção sexual com uma menor de idade durante uma excursão do Grêmio na Europa, em 1987.

Em nota enviada por sua assessoria de imprensa, Cuca expressou seu alívio com o resultado: “hoje eu entendo que deveria ter tratado desse assunto antes. Estou aliviado com o resultado e convicto de que os últimos 8 meses, mesmo tendo sido emocionalmente difíceis, aconteceram no tempo certo e de Deus”.

A decisão judicial, divulgada nesta quarta-feira (3), baseou-se em uma falha na condução jurídica do caso.

No entanto, é importante ressaltar que o Tribunal não julgou o mérito do crime e, portanto, não decidiu se ele é culpado ou inocente. Apenas declarou que como houve falha no processo e o crime já prescreveu, ele não será mais processado.

Além da anulação da sentença, o brasileiro receberá uma indenização no valor de 13 mil francos suíços (equivalente a R$ 55 mil na cotação atual).

Falha jurídica comprometedora

No meio de 2023, a defesa de Cuca apresentou um pedido de novo julgamento devido à condenação à revelia do treinador. Em 1989, ano da condenação inicial, o Grêmio indicou um advogado para representar Cuca, mas esse profissional acabou renunciando à defesa.

Como resultado, o julgamento foi realizado apenas com a presença da promotoria. Segundo a assessoria de Cuca, a juíza reconheceu o enorme prejuízo causado pela ausência de um advogado em sua defesa.

Na internet há quem também critique que a defesa de Cuca tenha esperado o crime prescrever para só então entrar com um pedido de novo julgamento.

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