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Sequestro em Valadares: PCMG pede para quem tiver informações entre em contato

A mulher, de 50 anos, estava andando de bicicleta, quando um carro branco se aproximou e dois suspeitos pegaram a vítima e colocaram a força no veículo.

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Crédito: PMMG

A Polícia Civil de Minas Gerais instaurou procedimento de investigar o caso da mulher que foi sequestrada em Governador Valadares, na tarde de ontem (23).

Analice Ramos de Oliveira, de 50 anos, estava andando de bicicleta, quando um carro branco se aproximou e dois suspeitos pegaram a vítima e colocaram a força no veículo.

A Polícia Civil, que já está investigando o caso, pede para que a população entre em contato se tiver alguma informação que ajude no desfecho dessa história pelo número 0800 2828 197 ou pelo 197.

Suspeita

De com informações obtidas pelo portal Aqui, a suspeita é que o sequestro seja motivado por vingança.

Analice teria sido capturada por uma quadrilha rival de uma gangue do sobrinho da mulher.

A PC investiga as informações.

Crimes contra a mulher

Este é mais um crime contra a mulher que ganhou as manchetes em Minas Gerais.

Após o sequestro da criança pelo ex padrasto, que cometeu o crime por não aceitar o fim do relacionamento com a ex mulher.

O homem que esfaqueou a mulher e agrediu o bebê na manhã deste sábado (24), além do caso da faxineira que foi agredida por um homem por apenas estar lavando a calçada num bairro nobre de Belo Horizonte.

O nossa equipe conversou com a professora do departamento de medicina preventiva e social da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Elaine Machado, sobre o crescente número de crimes contra mulheres no estado.

“Historicamente, os corpos femininos, suas decisões, seus comportamentos ficam submetidos a quem tem mais poder social e historicamente, o homem”, explica. “A manutenção dessa lógica, dessa cultura machista e patriarcal mantém a violência contra a mulheres, nas suas mais diversas manifestações, seja física, psicológica, sexual, moral ou financeira”, complementa.

Ainda segundo Elaine, muitos crimes acontecem muito homens “se sentem no direito de cometer estes atos, por estarmos numa cultura, que de certa forma, tem sido permissiva. Isso piora quando o representante da nação tem discursos violentos , machistas contra a figura da mulher, que reproduz, inclusive, a cultura do estupro”, relata a professora.

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